segunda-feira, agosto 21, 2006

O que é a Vida?

Há alguma equação que quantifique a Vida?

Existe algum método científico que explique o amor?

Alguma vez um médico nos proibirá de viver?

Será que alguma solução química origina Vida?

Não, não...

A Vida é um conjunto de estilhaços,

Estilhaços que são sorrisos, lágrimas, palavras, silêncios, vontades, apatias e fins, tão cíclicos como finitos.

A Vida é um conjunto de vidas que vivem em simultâneo e em livre arbtítrio dentro de um só corpo que se divide em milhões e se unifica em menos de um segundo,

Não há um segundo em que a Vida não se multiplique, nem nenhum instante que não se isole novamente.

É que há um mecanismo que nos faz viver e esse mecanismo não é calculado por nenhum cientista, é descoberto por cada um de nós, até morrermos.

A Vida é um resultado prático do Amor, por nós próprios, por uma paixão, pelos amigos, pela família, por um objecto, por uma crença ou por uma actividade.

É o Amor que mecaniza e faz fluir toda a nossa existência,

Eu não quero perceber o Amor, quero Vivê-lo!

quinta-feira, agosto 10, 2006

Um soprar de sons

Como uma suave nuvem,
Como um toque de algodão,
Como o "Menino de Belém"
Ou como a tua dócil mão.

Como uma brisa saudável,
Fresca, breve e ligeira.
Como a tua voz amável,
Como a alegria inteira.

Como uma sensível linha intocável,
Onde rebolas em lençóis de ouro
E desenrolas tua voz incansável.

Com um toque de harmonia brilhante
Enfeitas meu coração, teu tesouro,
Com tons de paz, tão saciante!

II

Descobres mil destinos
Nesse teu plissado véu,
Onde deslizam teus hinos
(Teu corpo, estrelas, o céu)

Brilhas! Páras as horas,
Refugiam-se, alegres, em ti
E é por isso que demoras
Nos sentimentos que senti.

Sem ti a decadência era infinita,
As ondas morriam em alto mar
E nem a lua me pareceria bonita.

Sem ti os relógios seriam espelhos,
Onde me veria, tanto, até chorar,
Com a alma cansada e olhos vermelhos.

III

"Como uma música sem som, sem esperança de ritmo ou palavras, seria. Mas existes e não és só Mulher, és todo o feminino, como se fosses uma abelha e todo seu mel, como a eternidade, só que maior."

quarta-feira, agosto 02, 2006

Fala-me

Pensei escrever um poema,
Um poema realista de amor,
Porém não é esse o tema.

Pensei falar de sentimentos,
De rir, paz mas também dor,
Porém não são os argumentos

Necessários para a altura,
Para já preciso de escrever
Só, sem qualquer postura
De poeta ou doutor do saber.

Tenho pouca vontade para redigir
E parece que a inpiração começa a sumir,

Eu tento falar ao tom da sua existência,
Mas ela é fraca e vai perdendo persistência...

" Qual é o teu segredo, Inspiração? Fala-me... "