quinta-feira, agosto 10, 2006

Um soprar de sons

Como uma suave nuvem,
Como um toque de algodão,
Como o "Menino de Belém"
Ou como a tua dócil mão.

Como uma brisa saudável,
Fresca, breve e ligeira.
Como a tua voz amável,
Como a alegria inteira.

Como uma sensível linha intocável,
Onde rebolas em lençóis de ouro
E desenrolas tua voz incansável.

Com um toque de harmonia brilhante
Enfeitas meu coração, teu tesouro,
Com tons de paz, tão saciante!

II

Descobres mil destinos
Nesse teu plissado véu,
Onde deslizam teus hinos
(Teu corpo, estrelas, o céu)

Brilhas! Páras as horas,
Refugiam-se, alegres, em ti
E é por isso que demoras
Nos sentimentos que senti.

Sem ti a decadência era infinita,
As ondas morriam em alto mar
E nem a lua me pareceria bonita.

Sem ti os relógios seriam espelhos,
Onde me veria, tanto, até chorar,
Com a alma cansada e olhos vermelhos.

III

"Como uma música sem som, sem esperança de ritmo ou palavras, seria. Mas existes e não és só Mulher, és todo o feminino, como se fosses uma abelha e todo seu mel, como a eternidade, só que maior."

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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5:07 da tarde

 

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