Che può farmi sente completo?
If I wonder...
... não podemos, os tempos mudam, a nossa maneira de encarar a realidade também. É incrível como há tão poucos dias, ou meses, tudo o que queria era papel e caneta e umas quantas rimas se soltavam espontaneamente da cartola, como se eu nem precisasse de as expressar, essas rimas - às vezes sem concordância silábica - viviam dentro de mim, eu sentia-as!
Etiquetas: o derradeiro
"Porque a nossa vida não é como os poemas mal escritos, numa folha de um bloco de notas, a qual a podemos sempre arrancar, rasgar e deitar fora quando a julgamos mal redigida. Na vida os poemas mal escritos não podem ser arrancandos do bloco, esses ficam e deles nunca nos livramos quando queremos virar as páginas. Mas e então a solução é lê-los? Sofrê-los? Senti-los? Eu tento marcar o bloco numa página em que a redacção tenha sido boa e tanto as rimas como a métrica, como o vocabulário, naquele dia correram bem, depois começo sempre por o ler, por o recordar como quem relembra um bom momento vivido e só depois escrevo novos poemas neste bloco de notas absurdas que escreve a minha vida"
Sossegar...
Quando chegamos a determinado ponto da nossa vida, pensamos já haver crescido tudo o que havia para crescer, julgamos que isto de ser adulto é um processo que se encerra quando abrimos a janela para o passado e vemos as imensas vicissitudes pelas quais já passámos.
... se já utilizaram, para redigir Amor, as perguntas que morreram sem resposta, os seres que pensavam conhecê-lo e, de um momento para outro, olvidaram-se, tanta poesia narrada em dor, desgosto e sofrimento, ou alegria, ternura e afecto, tanto tanto tanta coisa, mas para quê?!
Solto, por uma manhã inequívoca