domingo, fevereiro 12, 2006

Uma carta ao sorriso

Felicidade, 12 de Fevereiro de dois mil e sempre.

Venho, por este meio, comunicar
A sua excelência, o sorriso,
A sua ausência em tanto lugar,
Nem sempre está onde é preciso.

Sei que não o faz por mal
Pois até é boa pessoa,
Chega até, a ser vital,
Quando está, a dor não magoa.

O senhor devia era ficar,
Mas foge de boca em boca.
Tende a fazer despertar,
E pôr a nossa voz rouca.

Mas tudo bem que não fique,
Desde que venha a quem o desejar
E deixe, então, que se estique
A sua alegria a quem o chamar,

Mas tenha muito cuidado!
Há quem o chame por maldade,
Como sei que é bem-educado,
Peço-lhe que acompanhe a bondade.

Antes, então, de me despedir,
Gostava de lhe conceder um desejo,
Posso-lhe, concerteza, garantir
Que a tristeza, já não a vejo

E como o seu intuito é alegrar,
Quero que saiba que de mim,
Essa alegria que me está a dar,
Jamais um dia terá fim.

Os meus cumprimentos
Saudando-o eternamente.
P.S.- Desculpe meus lamentos,
Quando não o vejo imediatamente.