quinta-feira, dezembro 22, 2005

Em disto de nada ...

Fomos dotados de sentidos
Fomos arrependidos e chorámos,
Fomos dotados de sentidos,
Alegres e cantámos, rimo-nos!

Fomos assaltados por dores
E irritações no coração,
Fomos invadidos por paixões,
Que nos fizeram cócegas na alma

E rimo-nos, cantámos, cantámo-nos!

Fomos revestidos de sentimentos,
De momentos e alturas, fases.
Fomos investimento de sentidos
E não perdemos um tostão, sequer!

Lembrei-me que não gostava de sentir,

"Ser um mero robô, autómato e sem sentido",

Disse.

Houve quem me ajudasse a mudar de opinião,
Agradeço e então compreendo
Que não devo desdizer o coração.

Colocarei tais palavras num canto distante do sentir,
Não me arrependo de nenhum dos meus sentimentos,
Nem das dores, nem dos sofrimentos,
Nem das gargalhadas.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bem tenho mesmo de comentar este poema. Para além de ser mais um brilhante que escreves-te, gostava de te agradecer Eu porque às vezes o que encitamos os outros a fazer esquecemo-nos nós e talvez seja isso mesmo que com todos se passe de vez em quando. Falamos e passamos a mensagem mas não vivemos segundo as nossas palavras.
Ser robô não vale a pena e se me aparecer mais algum à frente só espero conseguir demovê-lo de ideia tão triste e de o

8:16 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

.... (continuação) e de o fazer retornar à casa tão bela que é o coração=) Beijos grandes da Bolaxinha

8:18 da tarde

 

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