domingo, outubro 09, 2005

Quanto ao desespero ...

Podes-te encostar a uma parede suja
E nela esfregares tuas lágrimas,
Insistentemente ...

Podes jurar arrependimento até sempre
E permaneceres na dúbia desconfiança
Para todo o infinito em que existires...

Podes terminar todas tuas frases
Com aquele, mentiroso, já venho,
Até fugires do que és...

Podes escrever em todos os telhados do Mundo
Em todas as pontes, barragens, montanhas,
Planícies, florestas, ou até nas próprias
Ondas do mar e na mais ínfima gotícula de oxigénio,
Todo esse desepero que sentes

E eu, ele, ela, o outro, o vizinho, a inimiga,
Aquele ou aquela, todos podemos lê-lo e
tentar corrigi-lo da melhor maneira possível ...

Mas nunca te esqueças que a borracha que pode apagar o teu desespero,
És tu quem a tem, evita escrevê-lo em muitos locais, assim será mais fácil
Quando o quiseres apagar para sempre ...

Conta comigo a teu lado...

(Minha grande amiga Telma)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

N podias ter feito melhor neste meu dia repleto de negridao..obg borraxito pelo teu carinho e amizade..adoro-te mt!************************da telmita

6:38 da tarde

 

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