Képela
O vento sopra
E o tempo passa
A cortinas afastam-se da janela
A chuva tropeça
Com oscilantes variantes de clima
E o tempo passa
Moscas e formigas perecem no solo
De açúcar amargo
E o tempo passa
O Sol nasce e põe-se
A Lua olha e esconde-se
E tempo passa
Tudo tão calmo e distante
Que vejo o tempo morrer-me nas mãos
Calejadas de tédio e silêncio
Alterei o meu estado vegetativo
E vou lutar pelo o que acredito
Nem que morra a defender isso mesmo
E um dia, prostrado na janela,
Alguém olhará para mim
(Tal como eu olhei também)
E apanhará a cortina,
Proteger-se-á da chuva
E deixará de observar moscas e formigas
Um destes dias esse alguém
Irá levantar-se, também,
E irá dar o exemplo a tantas outras pessoas deste FABULOSO MUNDO.
2 Comments:
o poema esta lindo. adorei!
11:41 da manhã
best regards, nice info »
7:00 da tarde
Enviar um comentário
<< Home