sexta-feira, setembro 02, 2005

Aperta-me o Peito

Aperta-me o peito
Coração que lamento
Aperta-o com a força
De mil desejos teus
Que morrem na minha mente

Aperta-me o peito
Coração que não cuido
Arrefece-o com tua dor
E perdoa meu pensamento
É um simples moribundo

Aperta-me o peito
Pobre pedra escura
Esmaga-o com tua fraca solidez
O que penso são lamentos
Mas o que queres é Amor

Perdoa meu peito
Triste e pálido órgão
Só isso mesmo um órgão
Nada mais

" E os meus pensamentos são vagabundos, que vadiam pelas ruas da minha mente e da minha alma, mendigam pelo desejo e pela vontade, eles pedem à porta da casa dos neurónios, dos músculos, dos ossos e nenhum deles nada lhes dá, senão cansaço e desânimo. Pobres coitados dos pensamentos que não procuram vontade, desejo e concretização mesmo no coração, onde vivem estes sentimentos, sozinhos e à espera que eu os ouça "