terça-feira, agosto 09, 2005

Avenida

O Amor é como uma
Larga Avenida
Que se espalha em ruas
Que desconhecemos
Até nos cruzarmos nelas

Uma Avenida ladeada
Por árvores seculares
Respiradas por tantos
Outros traseuntes

É local de partida
Para o resto da Cidade
Onde se dispersa nossa vida
Da Avenida seguimos
Para a próspera baixa
Ou para pobres bairros de lata

Na baixa levamos a passear
A nossa felicidade
Nos bairros de lata é o
Desânimo e tristeza que nos acolhe,
Sempre a caminho da Avenida

O centro nevralgico da avenida
É aquela Rotunda que divide
Os caminhos para a parte velha da Pólis
Onde seguem os prisioneiros da memória
Dos da parte nova da Cidade
Onde moram os desejos e prédios que desconheço

Uma coisa é certa
A caminho de qualquer ponto
Da cidade e até sair dela
Terei sempre que passar pela
Avenida Do Amor...

"... Quando sair da Cidade, talvez tenha um País, ou um Mundo para conhecer..."