sábado, junho 25, 2005

Um

Milhares de árvores nascem
No mesmo solo onde milhões morrem,
Dezenas de rios desenbocam no mar
Onde tantos outros já acabaram,

Florestas de animais propagam-se
Na natureza que é infinita e bela,
Tranformando-se em vida passageira
Mas pela Terra eternizadas...

Fantásticos arco-íris rasgam nuvens,
Esboçam-se nos céus onde aves voam
Soltas como as suas penas,
Livres, pelo vento fora....

Casas erguem-se onde outrora
Palácios derrocaram, apagaram-se,
Famílias expandem-se em filhos e netos
Frutos de pais e avós eternos, eternizados.

Na face a barba apaga a camadas de tempo
Traçadas pelo desgaste da idade
Onde antigamente lágrimas de birras
Vertiam ainda com restos de papa nos lábios

e Os sorrisos sucedem-se, um após outro,
Onde a vida já só parece correr,
Uma após outra talvez sem razão
Apenas e só porque existe, e só por isso.

Este não é um poema, nem uma prosa per se
Gosto de Vê-la apenas e só como uma carta
Uma carta que escrevo ao tempo para que me ouça
e Este não é um poema é apenas uma mente

............A minha................